sobre nós
história
Motivados pela destruição da biodiversidade e pelo abandono da arquitetura vernacular, Frédéric e Maria idealizaram a DaST como uma bússola para combater essa perda. A sua visão está alicerçada na crença de que os paisagens culturais e ambientais devem ser preservadas não apenas pela sua importância histórica, mas também para garantir um futuro sustentável.
O modelo de desenvolvimento sustentável de Frédéric e Maria foi idealizado há quase 50 anos. Após anos no mundo corporativo de fusões e aquisições, Frédéric reconheceu que a busca incessante pelo lucro a curto prazo havia levado à degradação dos recursos naturais e culturais. Esta percepção despertou uma paixão pela sustentabilidade. Motivados pela destruição da biodiversidade — como o desaparecimento das abelhas, rãs e libélulas — e pelo abandono da arquitetura vernacular, Frédéric e Maria idealizaram a DaST como uma bússola para combater essa perda. A sua visão está alicerçada na crença de que as paisagens culturais e ambientais devem ser preservadas não apenas pela sua importância histórica, mas também para garantir um futuro sustentável.
Através dos seus projetos, Frédéric e Maria têm como objetivo promover o equilíbrio termodinâmico e repensar a forma como vivemos, construímos e nos desenvolvemos em harmonia com a natureza, salvaguardando a beleza e os recursos da Terra para as gerações futuras.
No coração da abordagem de Frédéric e Maria está a colaboração interdisciplinar, impulsionada pela compreensão de que, embora a especialização moderna tenha avançado o conhecimento, também nos fez perder de vista o todo interconectado. Inspirada pelo Tao, que Frédéric leu aos 14 anos, a sua visão adota uma perspectiva holística, reconhecendo que cada ação tem um efeito em cadeia.
Frédéric e Maria reúnem especialistas de diversas áreas para restaurar paisagens, conservar a arquitetura vernacular e desenvolver modelos de vida sustentável.
Esta filosofia reflete-se na visão atual de Frédéric e Maria para Torrão, uma pequena aldeia portuguesa que enfrenta o declínio populacional e o desgaste do património. Torrão representa muitas comunidades globalmente que estão a experienciar os efeitos da economia pós-crescimento — uma fase em que o foco se desloca da expansão constante para práticas sustentáveis. Nos próximos 5-10 anos, Frédéric e Maria têm como objetivo revitalizar Torrão, integrando o seu rico património cultural com modelos inovadores de sustentabilidade, como estudos de caso para comunidades semelhantes em todo o mundo. Um projeto desenvolvido em estreita colaboração com universidades, ONGs, a comunidade local de Torrão e o Convento da Terra, a estrutura cultural financiada de forma privada por Frédéric e Maria Coustols para iniciativas e programas de artes e cultura.
propósito
Os esforços de Frédéric e Maria são motivados pela necessidade de preservação de lugares únicos como o Torrão, promovendo o valor e longevidade da paisagem cultural e natural destes locais, e fomentando o desenvolvimento sustentável das suas comunidades através da sensibilização, co-criação e empoderamento.
visão
Frédéric e Maria idealizam um mundo onde lugares naturais e culturais únicos se harmonizam com as comunidades locais, permitindo que ambos cresçam e prosperem juntos. Neste futuro, as comunidades florescem numa economia global pós-crescimento, onde os recursos naturais e culturais são devidamente valorizados e utilizados. A biodiversidade e a diversidade cultural são preservadas, promovendo a resiliência das comunidades locais, que permanecem abertas e adaptáveis. A educação inspira e capacita a próxima geração a seguir esta visão, criando um legado de cuidado, crescimento e equilíbrio para todos.
missão
Através dos seus projetos, Frédéric e Maria dedicam-se à restauração e proteção de paisagens naturais e culturais, como a do Torrão, em Portugal e além-fronteiras. O seu trabalho envolve uma estreita colaboração com as comunidades locais, adotando uma abordagem de design centrada nas pessoas e no território. Além disso, promovem a sensibilização e capacitação das comunidades para que possam preservar e valorizar o seu património cultural e natural.
a sustainable tomorrow in our eyes
Economies that focus on the wellbeing of people and nature with an accounting system that includes the values of social and natural capital; Places and communities around the world with robust economic and cultural resilience; Education that inspires and empowers the next generation to have the awareness and capability to carry on designing a sustainable tomorrow.
Our work focuses primarily on the following topics
Frederic believes that the value of an economy should be centred around the wellbeing of its people and natural habitat, therefore, when it comes to economic growth, he see the legitimacy to evaluate the cost and benefit of growth under the current accounting system: what is growing, and at what cost? He challenges the prevailing economic growth model, recognizing its inherent unsustainability and detrimental impacts on both nations and the environment. Over the past seventy years, the relentless pursuit of growth has led to diminishing returns and increased reliance on borrowed funds, impoverishing nations and jeopardizing future generations.
Fundamental to a more sustainable economic model is a paradigm shift in accounting practices, one that acknowledges the intrinsic value of cultural and natural capital and incorporates it into decision-making processes at all levels. By promoting a holistic approach to valuation based on thermal dynamic laws, he seeks to elevate the importance of preserving and enhancing these assets for the benefit of present and future generations.
Frederic continues to explore the nuanced relationship between past and present, recognizing that we exist within an unbroken flow of time rather than in chronological isolation. This understanding fundamentally shapes our approach to sustainability and development.
He challenges both extremes: neither dismissing the past as obsolete nor uncritically venerating all historical practices. Instead, our research focuses on the thoughtful integration of heritage into contemporary life, examining how traditional knowledge and practices can meaningfully contribute to a sustainable tomorrow.
Frederic’s investigations encompass diverse aspects of cultural heritage, including:
- Traditional crafts and festivals that embody generational wisdom
- Vernacular agricultural practices that evolved in harmony with local ecosystems
- Indigenous architectural solutions that demonstrate sophisticated environmental adaptation
Rather than relegating traditional practices to static displays or artificial recreations, we study how to weave historical wisdom into the fabric of modern living. This approach demands particular intellectual humility, as we recognize that vernacular methods often embody complex knowledge systems that may not be fully captured by contemporary scientific parameters.
Frederic believes that cultural diversity and biodiversity are inextricably linked, each essential to the other’s survival. Our research explores how preserving and enhancing place identity serves as a cornerstone for maintaining both these vital forms of diversity.
We examine how distinct local identities contribute to the natural, cultural, and economic resilience of communities. This research challenges the homogenizing forces of global consumerism that have gradually eroded the unique character of places worldwide.
Our work reveals a fascinating paradox: while a place’s identity is deeply rooted in its local context, we often come to appreciate our home’s distinctive qualities through the fresh perspectives of our guests. This interplay between local and outside viewpoints enriches our understanding of place identity.
Importantly, we recognize that maintaining place identity is not about fossilizing communities or pursuing isolation. Rather, true resilience emerges through a place’s capacity for openness and adaptability while retaining its essential character. Like a healthy ecosystem, a resilient local identity evolves and adapts while maintaining its core attributes.
Our regeneration effort aims to:
- Strengthen their distinctive local characteristics while remaining open to positive change
- Build economic resilience through unique local assets and traditions
- Foster environmental stewardship rooted in local cultural values
- Cultivate cultural exchange that enriches rather than diminishes local identity
The profound disconnection between humans and land represents one of the most pressing sustainability challenges of our time. This detachment extends beyond urban environments into the heart of modern agriculture itself, where industrial farming practices often reflect a fundamental misunderstanding of land as a living system.
Our research examines how this severance manifests in factory farming and industrial agriculture – practices that demonstrate neither awareness of land’s intrinsic value nor respect for its ecological processes. At the same time, how can our built environment (architecture and urban planning) stay in concord with landscape. This is not merely an issue of the future; the consequences of land degradation and disconnection are already evident in diminished soil health, reduced biodiversity, and compromised ecosystem services, which all resulted in the distortion of our well-being.
We recognize that this crisis affects both current and future generations, challenging the very foundation of human wellbeing. There can be no sustainable tomorrow without addressing our relationship with land today. Through our research, we explore pathways to rebuild this essential connection through:
- Restoration projects that heal damaged landscapes while rebuilding human relationships with land
- Regenerative practices that enhance rather than extract from natural systems
- Educational initiatives that foster deep understanding of land’s living systems
- Documentation and promotion of traditional land stewardship practices
- Development of new models for land-conscious agriculture, architecture and urban planning.
Our work emphasizes that reconnecting with land is not simply about conservation or improved techniques – it requires a fundamental shift in how we perceive and interact with the living systems that sustain us.
Art possesses a unique power to transform how we see, understand, and reimagine our world. In our sustainability initiatives, artistic practice serves as both a lens and a bridge – helping communities discover new perspectives while fostering connections across cultural boundaries.
Through our artist residency programs, creative workshops, and integrated arts projects, we harness the transformative potential of artistic expression to:
- Enable local communities to rediscover the inherent beauty and significance of their place
- Capture and communicate the essential spirit of sustainability projects in ways that transcend traditional documentation
- Create meaningful dialogue and connection between people from diverse cultural backgrounds
- Inject hope and vitality into the process of sustainable development
Our research explores how artistic practice offers distinctive ways to observe, challenge, express, and share ideas about sustainability. Unlike conventional approaches, art engages both emotion and intellect, allowing for deeper understanding and more profound transformation.
We recognize that the creative process itself generates energy and optimism – vital ingredients for sustained community engagement in environmental and cultural preservation. Through art, abstract concepts become tangible, complex ideas become accessible, and shared visions for the future become possible.
Education stands as the cornerstone of sustainable development, for the quality of our future rests inevitably in the hands of those who will shape it. Our approach transcends traditional academic models by transforming our sustainability projects into living classrooms, where the next generation can engage with real-world challenges and solutions.
These experiential learning environments serve a deeper purpose beyond providing practical skills. They become spaces where students develop:
- Professional competence in their chosen fields
- Self-awareness and personal confidence
- Respect for diverse perspectives and traditions
- Cross-cultural understanding and communication skills
Our research and educational initiatives recognize that true education is fundamentally about building sustainable relationships – with others, with our heritage, with the natural world. This holistic approach prepares individuals not just to navigate the challenges of today, but to actively shape a more sustainable tomorrow.
By integrating students into real-world sustainability projects, we create opportunities for them to:
- Experience the practical applications of their theoretical knowledge
- Understand the complexities of sustainable development firsthand
- Develop the emotional intelligence needed for effective leadership
- Build meaningful connections across cultural and disciplinary boundaries
- Cultivate the wisdom needed for responsible stewardship
Abaixo, o vídeo do making-of do tema 'Quando o Oeste encontra o Oriente'. Um pulso paisagístico do Palácio Belmonte, de Philippe Fournier e Guo Qian, no dia 31 de julho de 2011, no Belmonte Cultural Club, Lisboa, Portugal.
foco
Para alcançar estes objectivos, a nossa ação centra-se na conservação e restauro de edifícios históricos e paisagens urbanas e naturais, na preservação e valorização das artes e ofícios locais, no fortalecimento e revitalização da comunidade, seguindo um modelo de economia pós-crescimento. Neste âmbito, promovemos workshops de investigação e projetos experimentais, bem como experiências de aprendizagem e lazer responsáveis, destinadas a estudantes locais e internacionais e diferentes públicos motivados por experiências culturais enriquecedoras.
princípios orientadores
Colaboração: Trabalhar entre diversos grupos para alcançar uma conservação eficaz.
Inovação: Aplicar soluções criativas para a gestão sustentável da paisagem.
Empoderamento: Dotar indivíduos e comunidades com o conhecimento e as ferramentas para impulsionar mudanças positivas.
Resiliência: Adaptar-se às mudanças ambientais enquanto promove a sustentabilidade a longo prazo.
Consciencialização: Aumentar a compreensão dos desafios ecológicos e de conservação.
Inspiração: Reforçar as conexões com a natureza e o património cultural através da expressão criativa.
Artes & Cultura: Utilizar a expressão artística para aprofundar a apreciação das paisagens e da importância da natureza.
Gestão e Conservação: Envolver as comunidades e as artes na proteção do património natural e cultural, promovendo uma responsabilidade partilhada pela conservação.
áreas-chave de intervenção
Pesquisa & Inovação / Pesquisa de Campo e Partilha de Conhecimento: Realizar pesquisas de campo sobre ecossistemas, culturas e técnicas de conservação, e partilhar conhecimento e inovações em áreas mais amplas.
Proteção dos Ecossistemas & Práticas Sustentáveis: Supervisionar e implementar estratégias e práticas em todos os esforços de conservação para salvaguardar os ecossistemas naturais e a biodiversidade.
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